Nosso Blog

Dedico este espaço para a humanidade desse lindo orbe chamado Terra e aos meus irmãos de Luz que aqui estão!!!!

Amo esta humanidade e desejo de coração que toda essa escuridão de medos e maldades encrostadas na superfície desse planeta, seja retirada e que o Sol brilhe em cada coração e alma. Que a Luz-Amor e Consciência Divina reine para sempre.

"Luz, Paz e Amor supremo pra todos!!!"

Fátima


Mensagem do Arcanjo Miguel

Eu Sou Miguel, Príncipe e Regente da Milícia Celeste. Bem-amados Filhos da Luz, onde vocês estiverem nesta Terra, presentes a este encontro que sinaliza a instalação, no seio de sua magnetosfera, do conjunto do Conclave Arcangélico ao qual se juntaram cinco Arcanjos externos à evolução do seu Sistema Solar. Juntos, nós vamos conectar, pelo intermédio das Chaves Metatrônicas (Nota: OD ER IM IS AL), os mundos da Luz com o seu mundo, não mais unicamente ao nível de sua Consciência, mas bem mais ao nível de trama etérea e astral do conjunto de toda a Vida no seio deste Sistema Solar. O período que nós vamos inaugurar juntos, dentro de alguns minutos, preparado desde a 0 hora desta manhã (Brasil - horário de verão: 21 horas de 16/02), irá consistir em dissolver e dissipar os véus da Ilusão que os mantém no seio desta densidade, separados da Luz. Eu voltarei, após as efusões normais, com as explicações desta Marcha e do que ela significa durante um mês à frente, nos separando de 17 de março, e vocês e nós, até a sexta Marcha em que as resistências inerentes ao ser humano, a título individual e coletivo (resistências provenientes de seu ato ou por causa da evolução no seio deste planeta), encontrarão os fenômenos da Consciência devendo se exterminar, sejam quais forem as consequências de sua vida e de sua Consciência. Então, o mês que vem, inaugurado hoje, assinala o período, no seio da sua Consciência individual, das últimas dissoluções do ego, das últimas dissoluções dos obstáculos ao estabelecimento da Luz. Como vocês sabem, meu período de intervenção termina logo, em três meses. Em seguida, a intervenção de outros fenômenos maiores na história desta Humanidade. Mas, antes de irmos mais adiante, se vocês quiserem, nós realizamos juntos, pela repetição das cinco Chaves Metatrônicas(nota: OD - ER - IM - IS - AL, pronunciadas internamente), pela posição de suas mãos de cada lado do seu Coração (nota: ver o diagrama no alto da mensagem, leia a canalização de 17 de janeiro passado, aqui), a conexão da quinta Marcha. ...Efusão de energia... Bem-amados Filhos da Luz, então, a conexão Consciente e total está agora estabelecida. Esta conexão se impactará e se encarnará com a progressão dos dias. Existe, durante este período que vocês têm que viver, certo número de indicações, certo número de precauções importantes referentes ao abandono à Luz, à liberação, à não resistência, à confiança e à fé. Eu deixarei, mais tarde durante o seu dia, o porta-voz dos Melquisedeques, o Venerável Sri Aurobindo (*) se expressar entre vocês, às 18 horas - horário francês (Brasil, horário de verão: 15 horas) - a fim de que vocês comecem a viver as primeiras Radiações de Energia de 19 horas, a partir de hoje, nas melhores condições. (*) Nota: A mensagem de Sri Aurobindo, referente à preparação para a Sexta Marcha, já está sendo traduzida por nós, e será postada logo que fique pronta neste Blog. Quanto a mim, certo número de princípios gerais irá agora lhes ser revelados: vocês estão próximos, infinitamente próximos, do período denominado Revelação. Revelação interior e Revelação Exterior. Este princípio de Revelação será acompanhado de manifestações interiores e exteriores no seio de sua densidade. O conjunto do que deve ser desconstruído, em vocês e ao redor de vocês, será na totalidade. É nesse sentido que vocês devem desenvolver a confiança, a fé, a certeza quanto ao seu Estado de Ser e quanto à sua destinação final. Doravante, uma ponte está estabelecida. O conjunto de radiações Espírito Santo/Ultravioleta/Luz da Fonte está à sua disposição a fim de aumentar a sua Consciência e o seu nível Vibratório, a fim de que as últimas ciladas do ego e da dissociação, em vocês e ao redor de vocês, acabem. Eu não digo que este período é fácil, mas vocês serão sustentados pela Alegria, vocês serão sustentados pelas Vibrações do Estado de Ser e pelas Vibrações da conexão entre vocês e nós, e entre nós e vocês. O Fogo do Coração, aliado à alquimia das duas Coroas Radiantes, intensificar-se-á. Alguns entre vocês perceberão esse Fogo vibrante e palpitante no conjunto dos seus corpos. No conjunto desses corpos, as zonas de resistência aparecerão. Elas não necessitarão de atenção particular além da atenção ao seu alinhamento e à Vibração. O único modo de dissolver, em vocês e ao redor de vocês, o necessário, é ir para as linhas de menor resistência, para as linhas de facilidade, para as linhas de Fluidez. Muitos dos elementos opostos à Luz vivem suas hora derradeiras. Não se deixem enganar. Não se deixem levar para reações irrefletidas em reação a isso. Isto tem de ser e tem de se realizar na totalidade a fim de permitir, na hora da etapa de 17 de março, o acolhimento, nesta hora, da Luz Crística, da Luz do Mestre da Luz no seio da sua densidade. Este estará presente, em Espírito e em Verdade, desde aquele momento. Alguns dentre vocês terão a capacidade de se comunicar, de uma maneira ou de outra, com o Mestre da Luz. Este advento se fez possível pelo seu trabalho e pelo nosso trabalho, em conjunto. Mais uma vez, em nome do Conclave e em nome dos cinco Arcanjos externos, nós lhes trazemos Saudações, Agradecimentos e Bênçãos. Vocês colherão em breve o fruto do seu trabalho, o fruto da sua esperança, o fruto da sua fé. Resta-lhes passar por esta etapa difícil correspondente à purificação do ego, à purificação de suas emoções, mas em total confiança na Luz. Vocês mesmos, ao nível de sua personalidade, não podem absolutamente nada. Somente a radiação do Espírito Santo, somente a radiação da Fonte, somente a radiação do Ultravioleta, somente a sua confiança e a sua fé permitirão o trabalho, pela inteligência da Luz, no seio de suas estruturas. Eu retornarei, quanto a mim, de imediato, em 17 de março às 17 horas - hora francesa (Brasil: 13 horas) - quando eu lhes pedirei, por toda a Terra, para acolherem-me na mesma posição que hoje(nota: ver a ilustração acima, revejam a canalização de 17 de janeiro passado) repetindo silenciosamente no seio de seu templo interior a frase que vocês conhecem: "Eu acolho a Luz Crística, na Unidade e na Verdade" Isto permitirá estabelecer a conexão, em seu Templo Interior, com o Mestre da Luz. Até lá, nós vamos ficar juntos alguns minutos mais a fim de reforçar a conexão que será para vocês uma garantia de facilidade durante esse período. Bem-amados Mestres da Luz, nós os acolhemos em nossos Reinos com benevolência. Novamente, é preciso que as agitações mentais e as dúvidas de sua cabeça façam silêncio. Cabe a vocês cultivarem esse silêncio interior, de manter sua casa limpa, para o retorno do Mestre da Luz em seu seio. A qualidade Vibratória, a partir de hoje, corresponderá a aquilo que vocês terão percebido, agora e já há inúmeras semanas, ao nível das Coroas Radiantes da cabeça e do Coração, mas não mais unicamente às 19 horas, nem às 18 horas, como alguns têm sentido, mas durante todos os seus dias e noites. Façam um bom uso disto. O Fogo é purificador. A Luz é purificadora. A Luz está agindo. Então a deixem trabalhar no seio de suas estruturas. Eu lhes digo, quanto a mim, mais uma vez, até 17 de março às 17 horas. (Brasil: 13 horas) Vocês conversarão com o porta-voz dos Lipikas Cármicos, às 18 horas, hoje, que lhes dará conselhos, a diferentes níveis, permitindo que vocês se alinhem ainda mais refinadamente à Vibração que, agora, vai se tornar permanente, em vocês e ao redor de vocês. As nossas Bênçãos, para nós, Conclave, hoje e para os cinco Arcanjos externos, é de nos alinharmos com vocês, como vocês se alinham conosco, no seio das Sílabas Sagradas silenciosamente pronunciadas no seu Templo Interior. Eu os abençoo. Nós os amamos. Nós os saudamos. Nós os encorajamos. E nome da Fonte, em nome da Unidade, em nome da Verdade, vocês são abençoados. Eu lhes digo, Bem-amados, até 17 de março.
Os horários indicados correspondem à hora francesa, do relógio. O link Décalage Horaire:http://www.lolo.free.fr/Divers/DecalageHoraire.html lhe permitirá deduzir sua hora local. Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo, se deseja divulgá-lo, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/ Tradução: SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/

Comunicado de Ashtar Sheran

Cubo Acrobata

Chakras

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Maria - O retorno da Deusa



 
MARIA, O RETORNO DA DEUSA
 
Muito embora, dela se tenha uma visão poética, seja em ícone, em pintura ou em hino, Maria faz reviver em suas figura, as antigas imagens do passado, em total contradição ao texto do Novo Testamento e as afirmações canônicas.
Maria é a Deusa Mãe não reconhecida pela tradição cristã. Com exceção do primeiro capítulo da Evangelho de Lucas, onde é representada como a figura central do relato da anunciação, Maria raramente aparece nos Evangelhos. Quando o faz, seu papel é de subordinação total para com o filho. Um panteão de imagens a revestiu, no entanto, durante os 500 anos que se seguiram a sua "morte", de forma que chegou a assumir a presença e importância de todas as Deusas que a antecederam: Cibeles, Afrodite, Deméter, Astarte, Ísis, Hator, Inanna e Isthar. Como elas, é virgem e mãe; como muitas delas, dá à luz a uma criatura meio humana, meio divina, que morre para logo renascer. Tal como fizeram Atis, Adônis, Perséfone, Osíris, Tamuz e Dumuzi antes que ele, Jesus desce ao submundo dos infernos, onde sempre foi tido como lugar de regeneração. Se entende, ainda, que sua ascensão e ressurreição, como os de outras deidades, redimem a todo ser encarnado das limitações da mortalidade e do tempo.

O nome de Maria, provém do vocábulo latim "mare", que significa mar. Todas as Grandes Mães nascem do oceano primogênito ou dos abismos da água, o útero primordial da vida da qual emerge toda criatura. O mar era o ideograma de Nammu, a Deusa suméria; Ísis era "nascida de tudo-que-é-água"; Hator é "o abismo das águas do céu"; Nut, Deusa do Céu, deixa cair seu leite sob a forma de chuva; Afrodite nasce das espumas do mar. É possível que as coloridas sereias que estendem seus braços e deixam flutuar seus cabelos aos quatro ventos nas proas dos barcos sejam um remanescente popular desta referência.
A Maria é conhecida, as vezes, como a "rede" e a seu filho como "pescador divino". Na Suméria, de modo idêntico, Dumuzi, filho-amante de Inanna, era apontado como "Senhor da Rede". Desse nome se faz eco a imagem de Cristo como "pescador dos homens". A concha marinha, consagrada a Afrodite, imagem pela qual os iniciados de Eleusis se reconheciam uns aos outros, se converteu na Idade Média no talismã dos peregrinos que caminhavam até o grande santuário de Santiago Compostela, no norte da Espanha.
Maria herdou de Ísis seu título "Stella Maris", "Estrela do Mar", que evoca, o celeste mar do firmamento noturno e o oceano terrestre. Também, como Ísis, se converteu na padroeira dos barcos e marinheiros, a salvadora de vidas em uma época em que se viajava à noite, tendo as estrelas como guias. Em Sicília, a imagem da Virgem substituiu o olho de Hórus, filho de ísis, que antigamente era pintado nas proas das barcas de pesca da região.
Maria se converteu para a alquimia, na estrela que guiava o peregrino que embarcava em águas desconhecidas do grande mar da alma.
A OUTRA FACE DE EVA

(Fig. 1)
Na imagem acima (figura 1), observa-se que o rosto das mulheres são idênticos. Eva, nua, oferece a humanidade a maçã da morte, que tomou da serpente. Maria, vestida, oferece a maçã redentora da vida. Adão está deliberadamente oculto, enquanto a caveira sorridente entre as folhas da árvore, do lado de Eva, faz par com a morte que a espera à direita.
Do lado da árvore onde se encontra Maria, encontramos a cruz com o Cristo crucificado, fruto do seu ventre milagrosamente intacto.
Essa imagem, portanto, nos passa a idéia de que Maria é a outra face de Eva, ou seja, aparece como redentora do pecado de Eva. Ela deve ser perpetuamente virgem, livre da mancha de uma relação sexual com outro ser humano.
A leitura cristã literal da virgindade de Maria contrata totalmente com a antiga interpretação simbólica da virgindade da Deusa Mãe, a maravilha da natureza renovando-se perpetuamente a partir da fonte que é ela mesma. A virgindade de Maria não pode redimir a "caída" de Eva, unicamente exacerba a idéia que houve um pecado no princípio, e que há algo intrinsecamente mal na natureza humana que deve expiar-se.
Como ensina Warner:
"A Imaculada Concepção continua sendo um dogma que separa a virgem Maria, que permanece pura apesar da "caída" da raça humana...A Virgem, ícone ideal, afirma a inferioridade do destino humano. Concebida sem mancha, e situada muito acima dos homens e das mulheres,...acentua a sensação de pecaminosidade. Seus fiéis lhe atribuem um estado que eles nunca alcançarão. Sem dúvida, Maria é a outra face de Eva".
Alan Watts nos oferece uma compreensão mais rica do simbolismo de Maria:
"A Mãe Virgem é, em primeiro lugar, "Mater Virgo", matéria virgem ou terra sem arar; é a "prima matéria" antes de sua divisão em multiplicidade das coisas criadas, ou antes de ser arada. Como estrela do mar, "Stella Maris" (mare=Maria), fonte selada, "o ventre imaculado desta fonte divina" é também as águas sobre as que se movia o espírito divino no princípio dos tempos. Como "a mulher vestida do sol, com a lua embaixo de seus pés", é tudo como as outras mitologias representavam as Deusas da Lua, que brilha com a luz do sol e aparece na noite rodeada (coroada) de estrelas. Como o ventre em que nasce o Logos, é também o espaço; a convenção artística comum assim a refletia quando a viu com um mato azul, semeado de estrelas".
 
O MITO LUNAR E SOLAR
Como todas as Deusas Lunares, Maria é Virgem e Mãe. A trama de seu destino segue os ciclos de mudanças da lua, porém com uma diferença crucial. Dá à luz a seu filho embaixo da lua crescente, o cria embaixo da lua cheia, porém, não se casa com ele; chora a morte de seu filho durante três dias entre sua crucificação e sua ressurreição, esses três dias de escuridão, quando a lua desaparece e Jesus desce aos infernos, rastreando ou arando a dimensão do submundo para libertar a vida que se faz ali enterrada; segundo a simbologia lunar, para despertar a luz adormecida da iminente luz crescente.
O lamento de Maria por seu filho sacrificado se faz eco das anteriores Deusas por seus filhos e filhas sacrificados; as três Marias que rodeiam o drama da Paixão, recordam as três fases visíveis da Lua, a trindade das Deusas do destino. A sua volta, Maria Madalena saúda Jesus como "o jardineiro", a vida ressuscitada. Ela o ungiu com azeites preciosos antes de sua morte, como fizeram todas as sumas sacerdotisas das antigas Deusas com os filhos-amantes da Deusa.

Para a Igreja grega ortodoxa, Maria assume o papel de seu filho e entra, também, no reino da escuridão da lua. Isso sucede durante os três dias de seu "adormecimento", que precedem sua ascensão, pela qual se reúne com seu filho. Esse a coroa então, durante uma cerimônia que é como o rito do matrimônio sagrado da Lua Cheia, e que se conhece na doutrina cristã como a "coroação da Virgem". Esse rito "nupcial" da lua cheia está, pode-se dizer, deslocado, de forma que o ciclo se completa mais tarde, na região simbólica da vida eterna. Como se com ele se comemorasse este mistério lunar, na data da Páscoa que não são as mesmas cada ano, mas se adaptam ao curso de mudança da Lua Cheia em relação com o equinócio da primavera (HN).
Os simbolismos lunar e solar se refletem de forma intrigante no calendário cristão de maneira que se corresponde exatamente com sua história mitológica. Quando o que se celebra é um drama de transformação, o momento em que levam a cabo os rituais se ajusta ao curso da lua; por exemplo, a data da ressurreição de Cristo ao domingo que se segue a primeira lua cheia depois do equinócio de primavera (HN). Porém, quando o "acontecimento" pertence ao modelo heróico solar da conquista da escuridão por parte do princípio da luz, o calendário segue o curso do sol; por exemplo, o nascimento da criança "tem lugar" durante o solstício do inverno (HN) quando o sol volta a nascer a partir da escuridão do antigo ano.
Alan Watts, em sua obra "Myth and Ritual Christianity", uma leitura indispensável sobre o tema, aclara esse ponto:
"No ciclo do ano cristão o calendário solar rege os ritos da Encarnação, dado que esses se conectam com o nascimento solar e caem, portanto, em dias fixos. Os ritos de Expiação, de morte de Cristo, da Ressurreição e da Ascensão, por sua vez, se regem pelo calendário lunar, porque a lua crescente e minguante alberga uma figura de morte e ressurreição".
Segundo o padrão mitológico perene, o sol que nasce da mãe é o sol que nasce da lua que se alça desde as profundezas da escuridão e do renascimento do ano. A Cristo se dava o nome de "Sol da Justiça e "Luz do Mundo" e o número de seus apóstolos corresponde a cifra solar doze, que representa o itinerário solar através dos doze meses do ano. Com Jesus o número ascende à treze, como treze são os meses do ano lunar, conciliando-se assim o tempo solar com o lunar.
 
MARIA COMO RAINHA DO CÉU

(Fig. 2)
A Bíblia não menciona a morte da Virgem Maria e não existe relatos contemporâneos de seu enterro nem arquivos sobre o paradeiro de seu sepulcro. A falta de provas nas sagradas escrituras desencadeou intensas especulações entre os fiéis e nos séculos IV e vários textos mencionaram as circunstâncias da morte de Maria. Ditos testemunhos eram heréticos. De todos os modos, alguns se converteram em base da tradição medieval da ascensão: a crença de que Maria subiu fisicamente ao céu.
Talvez a referência mais antiga a ascensão física é a da obra anônima "Obsequies of the Holy Virgin", escrita em siríaco (dialeto arameu que segue sendo a língua da Igreja cristã síria) entre começos do século III e meados do V. Esse texto descreve a discusão entre os santos Pablo, Juão, Pedro e André "à entrada do sepulcro de Maria". Jesus se apresenta em companhia do arcanjo Miguel para tomar uma decisão e ordena que o cadáver da virgem seja elevado ao céu. Levam o corpo "até a árvore da vida", habitual símbolo da Deusa, que se remonta à Suméria, onde se reúne com a alma de Maria.
Em outros realtos do século V sobre seus últimos dias na terra, Maria é ascendida ao céu por Jesus, os apóstolos, uma corte de anjos e os profetas Moisés, Henok e Elias.
A medida que a tradição da ascensão foi aceita, a divina identidade de Maria caiu irrevogavelmente confirmada. Igual à Ísis, Isthar e outras, se converteu na Rainha do Céu.

Em 754, o imperador Constantino V estipulou o culto obrigatório de Maria e proibiu a entrada ao céu de todo aquele "que não reconheça que a eterna e sagrada Virgem é sincera e justamente a mãe de Deus, superior a qualquer criatura visível ou invisível e que com sincera fé não busque sua interseção como alguém que confia em seu acesso à Deus". São Anselmo de Canterbury (1033-1109) descreveu a Maria com as mesmas palavras com as que havia definido a uma Deusa da natureza:
"Graças à ti, os elementos se renovam, os demônios são pisoteados, os homens se salvam e até os anjos caídos recuperam sua posição. Oh, mulher, tão cheia e transbordante de graça, de ti emana tanto que todas as criaturas recobram seu viço."
A imaculada concepção situou Maria acima da pecaminosa raça de Adão e a ascensão a libertou da lei da morte. Porém, como não existe provas bíblicas que justifiquem a pureza da virgem ou sua ascensão ao céu, durante séculos a Igreja não aprovou oficialmente essas doutrinas.
A imaculada concepção se converteu em artigo de fé em 1854 e a ascensão em 1950. Tais decisões papais se basearam no reconhecimento da intensa devoção que os católicos de todo o mundo manifestavam sobre a Virgem. A resolução de 1950 foi obra do papa Pio XII como conseqüência direta da petição firmada por oito milhões de pessoas.
Em 1954, a Igreja católica nomeou oficialmente a Maria "Rainha do Céu", justamente, muitos séculos depois que se houvera convertido em um dos títulos mais utilizados.
 
A DEUSA PERDIDA DA TERRA
Maria, ao longo dos séculos, passou de um papel secundário, como Mãe de Cristo, para tornar-se cada vez mais associada e vinculada com a Deusa Mãe neolítica da terra doadora de vida.
Aliás, não são poucos os autores que afirmam que o culto à Virgem Maria é uma continuidade da adoração das Deusas do paganismo, tal qual eram adoradas no Egito, na Grécia, na Babilônia e em Roma.
É o escritor Woodrow que nos diz:
"Um dos mais sobressalentes de como o paganismo babilônico tem continuado até nossos dias, pode ver-se na forma em que a Igreja inventou o culto à Maria, para substituir o antigo culto da Deusa".
A partir da Idade Média, Maria já havia assumido o papel de Deusa dos grãos, convertendo-se, como suas antecessoras, na responsável última de manter e nutrir a humanidade. Em uma bela ilustração do Milagre do grão, Maria aparece como Rainha da Terra, fonte do grão, da colheita e, em fim, da humanidade.

Uma lenda medieval relata como, durante a fuga para o Egito, a Virgem e o menino Jesus chegam a um campo em que um camponês está arando e semeando o grão. A Virgem e o menino lhe avisam de que se visse um grupo de soldados à busca da sagrada Família, e esses lhe perguntassem se havia visto passar uma mãe com um filho, deveria responder que os viu quando estava arando e semeando o campo. A Família abandona as terras e, de forma instantânea, o trigo recém semeado brota e cresce até chegar a sua altura máxima: dourado e maduro, já pronto para a colheita. Os soldados de Herodes aparecem e o camponês responde que sim, viu passar uma mãe e um filho "quando comecei a semear a semente".
Berger, comenta o seguinte:
"As obras de arte e os textos dos séculos XII e XIII que fazem referência ao Milagre do grão da Virgem são testemunho de uma transformação que já havia tido lugar. É impossível determinar as fases dessas transformações da protetora do grão na Virgem. Quando, no século XII, o relato emerge, se faz, entretanto, em vários lugares diferentes, manifestando-se na França, Irlanda, Gales e Suécia". Sua grande difusão sugere que antes de ser plasmado na arte e na literatura, o relato gozava de uma longa tradição oral".
 
MARIA COMO DEUSA DOS ANIMAIS

O boi e a mula, obsequiando-se sobre o berço do menino Jesus, são um elemento tão fundamental das representações da cena de Natal que nos surpreende recordar que não formam parte da narração original dos Evangelhos.
Simplesmente ao contemplar uma imagem típica da cena do nascimento, poderíamos ter a antiga Deusa dos animais diante de nossos olhos. A Deusa, em que foi sua imagem estilizada e abstrata, se coloca entre os animais, situados de forma simétrica um de cada lado. A entrada dos pastores com suas ovelhas é uma parte essencial a reunião de todos os animais em torno da Senhora no presépio, imagem da fertilidade da qual ela era protetora.

Campell propõe outro significado para a aparição do boi e da mula, ao assinalar que esses animais eram também que os simbolizavam as imagens antagônicas de Osíris e Seth, que, como faz referência o autor, havia sido instantaneamente reconhecido na época. Desta maneira se expressava o nascimento do menino Cristo, como união e superação dos contrários.
Podemos também contemplar em obras de arte, a Maria sentada sobre um trono de leões, o que a inclui dentro da tradição das Deusas cujo domínio sobre os poderes da natureza se expressa representando-as sobre um leão, de pé ou sentadas.
 
MARIA COMO DEUSA DO MORTE E DO SUBMUNDO
Em uma obra devota de uma época do século XVIII, Maria é descrita como "a sagrada Virgem que reina nas regiões infernais....a senhora soberana dos diabos". Parece bem estranho relacionar Maria com a morte e o mundo subterrâneo, mas é provável que isso tenha ocorrido, por ter-se perdido a unidade original da Grande Mãe que rege tanto a vida como a morte.
A figura da Nossa Senhora, clemente, indulgente, que intervêm como última esperança de salvação da condenação eterna, pode ser vista e lembrada em sua oração, rezada em todo o mundo pelos católicos, que se encerra com o pedido: "rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte". Dessa maneira, a Virgem volta a assumir os antigos títulos da Deusa suméria Ninhursag, conhecida como "aquela que dá vida aos mortos", e de Inanna, a quem se dava o nome de "a que perdoa os pecados".
Do ponto de vista teológico, Maria intervêm como Mãe compassiva. Sua intercessão com Cristo, o juiz, faz inclinar (metaforicamente) a balança da justiça, que as vezes, São Miguel sujeita, a favor do pecador. De maneira idêntica, no Egito, a pluma da Deusa Maat se coloca no prato da balança, e sobre o outro o coração da pessoa morta.

O quadro de Piero della Francesca, que aparece na figura acima, mostra o quanto Maria é onipresente e que é a ela que as almas se voltam para buscar clemência. Todos os relatos apocalípticos são testemunhos da crença de que podendo-se chegar até ela, o perdão estará assegurado, pois só Maria pode aceitar o ser humano na sua totalidade. Curiosamente, é na cena final da vida, que pode-se ter Maria como quase mais acessível que Jesus, enquanto os Evangelhos só dão a conhecer o drama e a figura desse último. A compaixão pelo sofrimentos dos pecadores pode comovê-la, enquanto que Jesus, o juiz justo, só representa a lei, independentemente do castigo.
A medida que o cristianismo foi se estendendo através dos séculos, a figura de Maria, a Mãe, trouxe para si o significado das amorosas esperanças de seu filho. A esse, em contrapartida, as vezes lhe atribuíam o papel surpreendente de Pai Insensível, quase como se estivesse afirmando-se um padrão arquetípico dos princípios masculino e feminino.
 
O MATRIMÔNIO SAGRADO
No cristianismo ortodoxo, em que Maria era uma mulher humana e Deus regia o céu com Grande Pai Supremo, a imagem do matrimônio sagrado entre Deus e Deusa não era possível. No entanto, o forte desejo de que se produzisse uma união entre os princípios masculinos e feminino se expressam em alguns textos gnósticos excluídos, na idéia que Jesus amou (e inclusive tomou como esposa) a mulher que carregava o receptáculo sagrado, Maria Madalena.
Através de uma simples leitura dos Evangelhos aceitos parece impensável que doze séculos mais tarde, apareceriam imagens de Jesus e Maria relacionando-se entre eles como um casal de noivos. No entanto, sem se conhecer a interpretação oficial que outra idéia podemos ter da pintura abaixo?

(Fig.3)
Nela, Maria aparece sentada ao lado de Jesus, não só como sua mãe, mas também como sua noiva. Nessa comovedora obra realizada por Agnolo Gaddi, as túnicas idênticas dos dois personagens se fundem em uma e, enquanto Cristo coloca a coroa sobre a cabeça de Maria, é como se celebrasse uma vez mais o "hierogamos", o matrimônio sagrado, do sol e da lua; esse era o momento supremo dos Mistérios das culturas pré-cristãs. Há, no entanto, uma diferença crucial, não é a mãe que reconhece seu filho como noivo, convertendo-se assim em sua noiva. Aqui, é ele que coroa à ela, não ela à ele.
No mosaico do século XIII da basílica de Santa Maria em Trastevere que aparece nas figuras abaixo (Fig. 4  e 5), Cristo está sentado ao lado de uma mulher que aparente ter a sua idade, ou até mais jovem.
       
(Fig. 4)                                                                           (Fig.5)
Seu braço se apóia em torno de seus ombros, em um gesto próprio do noivo que atrai para si a sua noiva. Nesse caso, ele é que protege ela, e ela senta-se tranqüilamente envolta em seu abraço, como em muitas imagens de marido e mulher através das eras. No entanto, o movimento que se aprecia na figura provem das mãos dela, ao elevar um pergaminho sobre o seu joelho, apontando para o rosto de Cristo por um arco, onde se vê perfeitamente uma cruz. Mitologicamente, se trata de uma reunião sob a Lua Cheia, quando o filho, nascido sob a Lua Crescente, sacrificado sob a Lua Minguante e perdido sob a Lua Nova, renasce como o amante que reclama àquela que lhe deu à luz como sua noiva. Maria e Cristo voltam a ser "um" nessa imagem, e se transcende a dualidade do masculino e do feminino, da vida e da morte.
Uma "nova" encarnação do mito da Deusa e seu filho parece manifestar quando está preparada a consciência humana para aprofundar em seu entendimento, buscando uma nova revelação do significado da vida. É como se o caráter numinoso das imagens desse à luz a um novo momento de consciência: isto ajuda a provocar uma transformação da imagem da deidade em uma cultura determinada, em uma época determinada. A nova revelação, que ajuda a que evoluem os valores da humanidade, emerge das profundezas da alma humana, cuja imagem mais antiga de si mesma é a da Deusa. a alma do mundo se renova incessantemente na humanidade, seu filho, uma nova manifestação de seu ser. A imagem do filho se entende como o princípio genérico inerente à vida vegetal, e como o rei cuja vida encarna a da tribo, e como herói cuja conquista do dragão das trevas liberava a luz da vida eterna. Agora, Jesus, o filho-amante mais recente da Deusa, se converte na voz da sabedoria atemporal da alma que fala à humanidade.
A morte e a ressurreição do filho da Deusa, e mais tarde do Deus, repetidos uma e outra vez, representam as muitas revelações que sempre teve lugar na evolução gradual da consciência humana. Parece que a humanidade necessita passar muitas vezes por uma desintegração cultural que marca a escura etapa de transição entre a morte do antigo sistema de crença e o nascimento de um novo.
É possível que uma alternância rítmica entre imagens arquetípicas femininas e masculinas (Deusas e Deuses) sejam necessárias para a evolução. A permanência fixa em qualquer dos modos poderia deter o processo do movimento. Nos Deuses se articulam as aspirações e a busca heróica. Porém, quando se completa essa criação, quando é finalizada a urgência e o esforço da busca, parece que surge um perigo inerente de cair no literalismo e no historicismo. Isso provoca a morte da vida que o antigo mito contem. Quando isso se produz, a antiga ordem deve dar espaço à uma nova expressão da visão poética a partir da qual nasce uma nova ordem. Podemos colocar o mito cristão também nesse contexto, a visão poética se converte na Mãe de uma Nova Consciência, o Filho. No relato cristão, como em todos os demais, a tradição mítica segue visível nas imagens atemporais que revestem a trama.
Texto pesquisado e desenvolvido por
ROSANE VOLPATTO

Bibliografia:
El Mito de La Diosa - Anne Baring/Jules Cashford
La Diosa - Shahrukh Husain
Pagans and Christians - Robin Lane Fox
El mito del Eterno Retorno - Ricardo Anaya
 

 



Chakra do Coração ou Anahata




ANAHATA CHAKRA

O quarto chakra, o chakra do coração, é o local onde reside nosso Espírito, nosso verdadeiro Ser, que é eternamente puro e não pode ser afetado por nada, como um brilhante diamante escondido dentro de nós que testemunha todas as nossas ações. Após a Auto-Realização, nossa atenção se torna pela primeira vez conectada a nosso Espírito e nós gradualmente tomamos consciência disso. Nossas identificações errôneas com nosso ego ou condicionamentos desaparecem e nós começamos a nos identificar com nosso Espírito, que é a nossa verdadeira natureza. Esse Chakra é representado por uma Flor de Lótus de 12 pétalas.

No nível físico, este chakra cuida de nosso coração e de nossos pulmões, se afetado pode nos causar asma ou diversos problemas cardíacos.
É a partir do nosso coração que a compaixão e o amor se manifestam, e é também o chakra do coração que nos dá o senso de responsabilidade e o comportamento puro em relação aos outros. O chakra do coração se manifesta no centro (ao nível do osso esterno) como completa segurança e confiança. Todas as nossas preocupações, dúvidas e medos são destruídos quando o chakra do coração é totalmente iluminado pela Kundalini.







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O Anahata Chakra é o quarto centro psico-espiritual. No corpo físico, ele se localiza entre a quarta e quinta vértebras torácicas e se liga diretamente ao coração, à glândula timo e ao plexo nervoso cardíaco. Dos sete chakras principais o Anahata é o que está no meio, influenciando e equilibrando os demais. É o local de integração do racional que vem de cima do antigo e instintivo que vem de baixo e do emocional que já está dentro e quer sair. O Anahata reflete como o ser humano lida com essas impressões tão variadas e tudo ao mesmo tempo. É o grande centro da compaixão. Quando em equilíbrio irradia otimismo, solidariedade, espiritualidade, alegria, compreensão, generosidade, nobreza, compaixão, bondade, amor próprio, auto-compaixão assim como amor e compaixão pelos outros. Quando em desequilíbrio, essa energia torna-se estagnada trazendo sentimentos de indiferença, solidão, falta, perda, de nunca ter sido suficientemente bom ou não ser o bastante, sentimento de rejeição, de alguma forma limitado ou incapaz de achar seu lugar no mundo. Ao invés da energia fluir para fora se fica necessitado, preso a sentimentos de medo, de desespero, de ódio, de saudade, de condenação, de culpa, de inveja, exigindo atenção ao invés de desenvolver o amor próprio. Torna-se incapaz de aceitar o amor dos outros, quase na mesma proporção em que não se dispões a dar. O grande desafio deste chakra está a abrir-se ao não julgamento e a união com o amor universal. O sentimento natural no centro cardíaco é profundo calor irradiante. Sua essência é o poder do amor. Ter a capacidade de gozar incondicionalmente a vida como ela nos apresenta, momento a momento. Desenvolver um estado de amor com a vida. O que deveria ser mais do que suficiente para nos fazer felizes e em paz conosco, com os outros e com mundo, unos nos três princípios fundamentais do Yoga.
Fragmentos de informações do site Navrattna (na lista Olhar para Dentro



Chakra do Coração ou Anahata
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O desafio do quarto chakra é nos abrirmos à vibração desapegada e sem julgamentos do amor universal. Osentimento natural no chakra do coração é o calor radiante profundo.



força essência é amor. Quando estamos sintonizados com o ritmo natural de nosso coração e experienciamos o luzir acalentador que ele gera, nós sabemos que estamos conectados com A Fonte de toda força curadora e espiritual. Nós somos capazes de nos entregarmos, de aceitar incondicionalmente e aproveitar alegremente da vida da forma que ela se apresenta a nós. Nos apaixonamos com a vida e isso é suficiente para nos tornarmos felizes e em paz conosco, com os outros e com o mundo.
anathata- Situa-se na coluna espinhal na região um pouco acima do coração. Ele possui doze letras: ka (ka), kha (kha), ga (ga), gha (gha), na (na), ca (ca), ccha (ccha), ja (ja), jna (jna), ta (ta), tha (tha) inscritas nas doze pétalas de vermelho carmim. O elemento ar está representado por um hexágono esfumaçado que representa o ponto de encontro do divino com o humano. Acima do hexágono está o sol com uma radiação de "dez milhões de luzes". O mantra semente, 'bija'para o ar é (y) 'yam' apoiado sobre um cervo negro. A divindade que preside é Shiva de três olhos representa o sistema de todo o mundo onde as diversidades das realidades fenomenológicas de espaço e tempo são gradualmente revelados. A energia dele é chamada de Kakini Sakti em amarelo brilhante, uma única face com três olhos, quatro braços, segurando um laço e uma caveira, e fazendo os gesto para garantir os benefícios e dissipar os medos. O Chakras está associado com o elemento ar e o princípio do toque.

MENSAGEM DE MÃE MARIA: O NOVO


MENSAGEM DE MÃE MARIA: O NOVO




MENSAGEM DE MÃE MARIA
Uma canalização de Jane Ribeiro
15 de dezembro 2009




Amados Filhos,

Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

O mundo novo espreita toda a humanidade.
É tempo de vos empenhardes na busca do “novo” em vossas vidas.

O vasto mundo das idéias, que permeiam vossas mentes, precisa vir á tona para manifestar-se na vossa realidade. Nada há a temer. Trazer o “novo” para vossas vidas faz parte da evolução por que passais neste estágio de vossas jornadas.

É hora de vos perguntardes por que é tão difícil aceitar que a vida pode vos trazer só alegria, prosperidade, saúde, bem estar.

Porque continuais vos agarrando aos velhos moldes, as velhas idéias, as velhas formas de viver; porque é tão difícil mudar?

É preciso reconhecer que os velhos padrões limitadores, que cultivastes ao longo de vossas jornadas, encontram-se enraizados em vossas memórias, como ocultos e vigilantes soldados de um exército cujo comandante só pensa em satisfazer sua vaidade.

É preciso muito empenho, muita fé e determinação, muita persistência para abrir uma brecha nesse denso paredão, compreendendo que a maior arma desse exército contra vós é a energia do medo.

É o medo que vos paralisa, é o medo que não vos permite mudar, é o medo que vos cega e vos mantém no mundo da ilusão.

Contra a ação do medo, amados, tendes a disposição uma poderosa arma, a única arma que pode furar o bloqueio que vos envolve como uma espessa camisa de forças, e essa arma é o amor.

A luz do Criador não consegue penetrar vosso ser quando o medo é a tônica da vossa realidade.

O medo atrai tristezas, amarguras, doenças; o medo vos mantém cercados de seres que vibram também nessa freqüência, e que como vós não encontram uma luz no final do túnel, não encontram esperança, não encontram soluções para seus ditos “problemas”.

Não existem problemas no mundo que o Pai vos legou; vós criastes os problemas, vós transformastes o mundo perfeito que recebestes do Pai no mundo do caos, no mundo sem esperança, no mundo onde o outro é sempre visto como um inimigo e não como um irmão.

É tempo de resgatar a irmandade dos Filhos da Terra, é tempo de ousar transpor o exército do medo - que vos mantém ilhados nos estreitos limites de vossos egos - para dar vazão ao ilimitado poder de vossas almas.

As correntes da prisão a que estais atados pela presença do medo em vossas vidas já não conseguem mais manter-vos no mundo da ilusão.

Quebrai de vez essas amarras, amados, levantai vossos olhos para olhar além do horizonte, iluminai vossa realidade com a alegria necessária para reencontrar o verdadeiro caminho, buscai vossos iguais para, na fraternidade, de mãos dadas, vos nutrindo da força uns dos outros, romper a muralha do medo, aplacando de vez a pressão que ele exercita no vosso dia a dia, deixando que a rotina ceda lugar para a ousadia daqueles que sabem que podem mudar.

O mundo além do véu da ilusão vos espera há eons; é tempo de retornar, é tempo de resgatar esse mundo, é tempo de transpor os portais da esperança, é tempo de caminhar através da imensa espiral da ascensão que atrai todos aqueles que vibram em uma nova freqüência, a freqüência onde o medo é nada mais que uma lembrança do passado, e a alegria é o estado permanente do dia a dia de cada ser.

Aproveitai os ares de renascimento que permeiam vosso planeta com a proximidade de mais um Natal, onde a luz de vosso Mestre e meu filho Jesus envolve toda a humanidade lembrando a todos que a paz e a fraternidade só existem onde existe amor; cultivai esse amor como um lindo jardim onde no dia a dia as ervas daninhas precisam ser erradicadas, para que as flores se revelem na sua exuberância e perfeição.

Retirai, pois as ervas daninhas que permeiam vossa realidade, com paciência, com perseverança, com muita fé, certos que o trabalho é árduo, mas possível para aqueles que verdadeiramente crêem que são Filhos de Deus.

Bem amados, lembrai-vos ainda da oração, esse poderoso instrumento que jaz a vossa disposição para alimentar vossa fé e abrir vossa comunicação com a mente de Deus.

Orai amados!

Orai pelo mundo, orai por todos os povos e nações, orai por vossos dirigentes, orai por vossos amigos e inimigos, orai pela preservação da natureza, pelo final dos conflitos e das guerras, orai pela compreensão entre todos os seres, de todos os reinos e dimensões.

Eu vos convoco a alimentar, neste período de Natal, a “corrente da esperança”, colocando vossa atenção em cada pensamento e ação do vosso dia a dia, estendendo as mãos para os necessitados, abrindo vossos braços para acolher aqueles que precisam de ajuda, utilizando a poderosa arma que é o sorriso espontâneo para contagiar aqueles que permanecem tristes e infelizes, alimentando os que tem fome e dando de beber aos que tem sede, norteando este momento de vossa realidade pelo exemplo do Mestre dos Mestres, vosso amado irmão e mestre Jesus.

Colocai em prática o dom maior que Deus vos deu, o poder infinito de AMAR, AMAR sem limites, AMAR sem fronteiras, rompendo através do amor todos os obstáculos, na certeza que esse é o grande milagre por que esperais por tanto tempo, o milagre de resgatar o poder do AMOR.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque


Eu Sou Maria, Vossa Mãe.


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Colaboração: Silvana Toti
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