Nosso Blog

Dedico este espaço para a humanidade desse lindo orbe chamado Terra e aos meus irmãos de Luz que aqui estão!!!!

Amo esta humanidade e desejo de coração que toda essa escuridão de medos e maldades encrostadas na superfície desse planeta, seja retirada e que o Sol brilhe em cada coração e alma. Que a Luz-Amor e Consciência Divina reine para sempre.

"Luz, Paz e Amor supremo pra todos!!!"

Fátima


Mensagem do Arcanjo Miguel

Eu Sou Miguel, Príncipe e Regente da Milícia Celeste. Bem-amados Filhos da Luz, onde vocês estiverem nesta Terra, presentes a este encontro que sinaliza a instalação, no seio de sua magnetosfera, do conjunto do Conclave Arcangélico ao qual se juntaram cinco Arcanjos externos à evolução do seu Sistema Solar. Juntos, nós vamos conectar, pelo intermédio das Chaves Metatrônicas (Nota: OD ER IM IS AL), os mundos da Luz com o seu mundo, não mais unicamente ao nível de sua Consciência, mas bem mais ao nível de trama etérea e astral do conjunto de toda a Vida no seio deste Sistema Solar. O período que nós vamos inaugurar juntos, dentro de alguns minutos, preparado desde a 0 hora desta manhã (Brasil - horário de verão: 21 horas de 16/02), irá consistir em dissolver e dissipar os véus da Ilusão que os mantém no seio desta densidade, separados da Luz. Eu voltarei, após as efusões normais, com as explicações desta Marcha e do que ela significa durante um mês à frente, nos separando de 17 de março, e vocês e nós, até a sexta Marcha em que as resistências inerentes ao ser humano, a título individual e coletivo (resistências provenientes de seu ato ou por causa da evolução no seio deste planeta), encontrarão os fenômenos da Consciência devendo se exterminar, sejam quais forem as consequências de sua vida e de sua Consciência. Então, o mês que vem, inaugurado hoje, assinala o período, no seio da sua Consciência individual, das últimas dissoluções do ego, das últimas dissoluções dos obstáculos ao estabelecimento da Luz. Como vocês sabem, meu período de intervenção termina logo, em três meses. Em seguida, a intervenção de outros fenômenos maiores na história desta Humanidade. Mas, antes de irmos mais adiante, se vocês quiserem, nós realizamos juntos, pela repetição das cinco Chaves Metatrônicas(nota: OD - ER - IM - IS - AL, pronunciadas internamente), pela posição de suas mãos de cada lado do seu Coração (nota: ver o diagrama no alto da mensagem, leia a canalização de 17 de janeiro passado, aqui), a conexão da quinta Marcha. ...Efusão de energia... Bem-amados Filhos da Luz, então, a conexão Consciente e total está agora estabelecida. Esta conexão se impactará e se encarnará com a progressão dos dias. Existe, durante este período que vocês têm que viver, certo número de indicações, certo número de precauções importantes referentes ao abandono à Luz, à liberação, à não resistência, à confiança e à fé. Eu deixarei, mais tarde durante o seu dia, o porta-voz dos Melquisedeques, o Venerável Sri Aurobindo (*) se expressar entre vocês, às 18 horas - horário francês (Brasil, horário de verão: 15 horas) - a fim de que vocês comecem a viver as primeiras Radiações de Energia de 19 horas, a partir de hoje, nas melhores condições. (*) Nota: A mensagem de Sri Aurobindo, referente à preparação para a Sexta Marcha, já está sendo traduzida por nós, e será postada logo que fique pronta neste Blog. Quanto a mim, certo número de princípios gerais irá agora lhes ser revelados: vocês estão próximos, infinitamente próximos, do período denominado Revelação. Revelação interior e Revelação Exterior. Este princípio de Revelação será acompanhado de manifestações interiores e exteriores no seio de sua densidade. O conjunto do que deve ser desconstruído, em vocês e ao redor de vocês, será na totalidade. É nesse sentido que vocês devem desenvolver a confiança, a fé, a certeza quanto ao seu Estado de Ser e quanto à sua destinação final. Doravante, uma ponte está estabelecida. O conjunto de radiações Espírito Santo/Ultravioleta/Luz da Fonte está à sua disposição a fim de aumentar a sua Consciência e o seu nível Vibratório, a fim de que as últimas ciladas do ego e da dissociação, em vocês e ao redor de vocês, acabem. Eu não digo que este período é fácil, mas vocês serão sustentados pela Alegria, vocês serão sustentados pelas Vibrações do Estado de Ser e pelas Vibrações da conexão entre vocês e nós, e entre nós e vocês. O Fogo do Coração, aliado à alquimia das duas Coroas Radiantes, intensificar-se-á. Alguns entre vocês perceberão esse Fogo vibrante e palpitante no conjunto dos seus corpos. No conjunto desses corpos, as zonas de resistência aparecerão. Elas não necessitarão de atenção particular além da atenção ao seu alinhamento e à Vibração. O único modo de dissolver, em vocês e ao redor de vocês, o necessário, é ir para as linhas de menor resistência, para as linhas de facilidade, para as linhas de Fluidez. Muitos dos elementos opostos à Luz vivem suas hora derradeiras. Não se deixem enganar. Não se deixem levar para reações irrefletidas em reação a isso. Isto tem de ser e tem de se realizar na totalidade a fim de permitir, na hora da etapa de 17 de março, o acolhimento, nesta hora, da Luz Crística, da Luz do Mestre da Luz no seio da sua densidade. Este estará presente, em Espírito e em Verdade, desde aquele momento. Alguns dentre vocês terão a capacidade de se comunicar, de uma maneira ou de outra, com o Mestre da Luz. Este advento se fez possível pelo seu trabalho e pelo nosso trabalho, em conjunto. Mais uma vez, em nome do Conclave e em nome dos cinco Arcanjos externos, nós lhes trazemos Saudações, Agradecimentos e Bênçãos. Vocês colherão em breve o fruto do seu trabalho, o fruto da sua esperança, o fruto da sua fé. Resta-lhes passar por esta etapa difícil correspondente à purificação do ego, à purificação de suas emoções, mas em total confiança na Luz. Vocês mesmos, ao nível de sua personalidade, não podem absolutamente nada. Somente a radiação do Espírito Santo, somente a radiação da Fonte, somente a radiação do Ultravioleta, somente a sua confiança e a sua fé permitirão o trabalho, pela inteligência da Luz, no seio de suas estruturas. Eu retornarei, quanto a mim, de imediato, em 17 de março às 17 horas - hora francesa (Brasil: 13 horas) - quando eu lhes pedirei, por toda a Terra, para acolherem-me na mesma posição que hoje(nota: ver a ilustração acima, revejam a canalização de 17 de janeiro passado) repetindo silenciosamente no seio de seu templo interior a frase que vocês conhecem: "Eu acolho a Luz Crística, na Unidade e na Verdade" Isto permitirá estabelecer a conexão, em seu Templo Interior, com o Mestre da Luz. Até lá, nós vamos ficar juntos alguns minutos mais a fim de reforçar a conexão que será para vocês uma garantia de facilidade durante esse período. Bem-amados Mestres da Luz, nós os acolhemos em nossos Reinos com benevolência. Novamente, é preciso que as agitações mentais e as dúvidas de sua cabeça façam silêncio. Cabe a vocês cultivarem esse silêncio interior, de manter sua casa limpa, para o retorno do Mestre da Luz em seu seio. A qualidade Vibratória, a partir de hoje, corresponderá a aquilo que vocês terão percebido, agora e já há inúmeras semanas, ao nível das Coroas Radiantes da cabeça e do Coração, mas não mais unicamente às 19 horas, nem às 18 horas, como alguns têm sentido, mas durante todos os seus dias e noites. Façam um bom uso disto. O Fogo é purificador. A Luz é purificadora. A Luz está agindo. Então a deixem trabalhar no seio de suas estruturas. Eu lhes digo, quanto a mim, mais uma vez, até 17 de março às 17 horas. (Brasil: 13 horas) Vocês conversarão com o porta-voz dos Lipikas Cármicos, às 18 horas, hoje, que lhes dará conselhos, a diferentes níveis, permitindo que vocês se alinhem ainda mais refinadamente à Vibração que, agora, vai se tornar permanente, em vocês e ao redor de vocês. As nossas Bênçãos, para nós, Conclave, hoje e para os cinco Arcanjos externos, é de nos alinharmos com vocês, como vocês se alinham conosco, no seio das Sílabas Sagradas silenciosamente pronunciadas no seu Templo Interior. Eu os abençoo. Nós os amamos. Nós os saudamos. Nós os encorajamos. E nome da Fonte, em nome da Unidade, em nome da Verdade, vocês são abençoados. Eu lhes digo, Bem-amados, até 17 de março.
Os horários indicados correspondem à hora francesa, do relógio. O link Décalage Horaire:http://www.lolo.free.fr/Divers/DecalageHoraire.html lhe permitirá deduzir sua hora local. Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo, se deseja divulgá-lo, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/ Tradução: SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/

Comunicado de Ashtar Sheran

Cubo Acrobata

Chakras

quarta-feira, 25 de novembro de 2009











A Bela Helena e o Mistério das Almas Gêmeas



O ascenso sublime e maravilhoso da Sexta Serpente radiante, para dentro e para cima, ao longo do canal espinhal do corpo búdhico, deu-me, de fato e por direito próprio, passagem franca para a sexta Iniciação Venusta...

No mundo búdico, ou intuicional universal, tive que vivenciar, por aquela época, alguns capítulos transcendentais do evangelho crístico...

Quero me referir agora, com suma delicadeza, a certas passagens miríficas secretas, intencionalmente eliminadas do texto original pelos escribas e doutores da lei...

É certamente deplorável que a Santa Bíblia hebraica tenha sido tão cruelmente mutilada, adulterada, deformada...
O que então experimentei na cósmica região intuicional guarda múltiplas concordâncias rítmicas perfeitas com os diversos processos esotéricos iniciáticos que nós devemos vivenciar aqui e agora...
Almas Gemeas
Extraordinárias cenas relacionadas com os outros planetas do sistema solar de Ors, no qual vivemos, nos movemos e temos o nosso Ser.

Quando a Sexta Víbora de Luz resplandece transpôs o umbral augusto de sua correspondente câmara no coração tranqüilo, gloriosamente brilhou o sol da meia-noite no inalterável infinito...

Eu entrei no templo da Iniciação, acompanhado por muita gente. Cada um dos do cortejo portávamos em nossa destra uma vela, círio ou tocha ardente...

Nesses instantes, eu me senti vivenciando aqueles versículos esotéricos, crísticos que ao pé da letra dizem:

“E logo, ainda falando ele, veio Judas, que era um dos doze, e com ele uma companhia com espadas e paus, da parte dos príncipes dos sacerdotes (ou homens constituídos por autoridade mundana), e dos escribas (ou seja, dos tidos por sábios no mundo), e dos anciãos (os tidos, no mundo, por prudentes, sensatos e discretos).

E como veio Judas (o demônio do desejo), aproximou-se logo dele e lhe disse: “Mestre!”, E o beijou.

Então eles lançaram sobre ele suas mãos e o prenderam.”

Embriagado de êxtase, exclamei: “Eu sou o Cristo!” Uma dama-adepto me admoestou, dizendo: “Cuidado, não digas isso! É falta de respeito!”

“Nestes momentos o estou representado”, repliquei. A dama sagrada guardou, então, um respeitoso silêncio.

O drama cósmico dentro do templo das paredes transparentes teve certo sabor majestático muito grave, terrivelmente divino...

Convertido no personagem central, tive que experimentar, em mim mesmo, as seguintes passagens evangélicas:

“E trouxeram Jesus ao sumo sacerdote Caifás (o demônio da má vontade), e se juntaram a ele todos os príncipes dos sacerdotes (as autoridades oficiais deste mundo), e os anciãos (as pessoas muito respeitáveis e cheias de experiência), e os escribas (os intelectuais). E os príncipes dos sacerdotes e todo o concílio buscavam testemunho contra Jesus (o interno salvador), para entregá-lo à morte; mas, não o achavam. Porque muitos diziam falso testemunho contra Ele, mas seus testemunhos não concordavam.

Então, levantando-se uns, deram falso testemunho contra Ele, dizendo: “Nós o ouvimos dizer: “Eu derrubei este templo que é feito por mão (referindo-se ao corpo animal) e em três dias edificarei outro feito sem mão (o corpo espiritual, o To Soma Heliakon).” Mas nem ainda assim concertava o testemunho deles.

Então, o sumo sacerdote (com sua má vontade), levantando-se no meio, perguntou a Jesus, dizendo: “Não respondes algo? Que testemunham estes contra ti?” Mas ele calava e nada respondia (o silêncio é a eloqüência da sabedoria).

O sumo sacerdote voltou a lhe perguntar e lhe disse: “És tu o Cristo, o filho de Deus?” (o Segundo Logos). E Jesus lhe disse: “Eu Sou! (Ele é), e vereis o Filho do Homem (a todo verdadeiro cristificado ou osirificado) sentado à direita da potência de Deus (o Primeiro Logos) e vindo nas nuvens do céu.”

Então, o sumo sacerdote (o demônio da má vontade) rasgou suas vestimentas e disse: “Que mais temos necessidade de testemunhos? Ouvistes a blasfêmia! Que vos parece?” E eles todos o condenaram a ser culpado de morte. E alguns começaram a cuspir nele, e cobrir seu rosto, e dar-lhe bofetadas, e dizer-lhe: “Profetiza! E os servidores o feriam com bofetadas.

E, logo pela manhã, havendo tido conselho, os príncipes dos sacerdotes, com os anciãos e com os escribas, e com todo o concílio, levaram Jesus atado e o entregaram a Pilatos.

E Pilatos (o demônio da mente) perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?” E respondendo Ele, disse-lhe: “Tu o disseste!”

E os príncipes dos sacerdotes (as autoridades deste mundo) o acusavam muito.

E lhe perguntou outra vez a Pilatos, dizendo: “Não respondes algo? Olha de quantas coisas te acusam” (ao Cristo Interno o acusam todas as pessoas, até aquelas que se dizem seus seguidores).

Mas Jesus (o Cristo Íntimo) nem sabia com isso respondeu. (Repito: O silêncio é a eloqüência da sabedoria). Pilatos (o demônio da mente) se maravilhava.

Entretanto, no dia da festa lhes soltavam um preso, qualquer um que pedissem. E havia um que se chamava Barrabás (o demônio da perversidade que cada um leva dentro), preso com seus companheiros de motim, que haviam cometido morte numa revolta (porque o ego é sempre homicida e malvado). E, visto a multidão, começou a pedir que se fizesse como sempre lhes havia feito.

E Pilatos lhes respondeu, dizendo: “Quereis que vos solte o rei dos judeus?” Porque sabia que por inveja o haviam entregue os príncipes dos sacerdotes (as autoridades de todo tipo). Mas, os príncipes dos sacerdotes incitaram a multidão para que lhes soltasse antes Barrabás (as autoridades de todo tipo defendem o ego. Elas dizem: primeiro eu, segundo eu, terceiro eu).

E, respondendo Pilatos, lhes diz outra vez: “Que, pois, quereis que faça daquele que chamais de rei dos judeus?” E eles voltaram a dar vozes: “Crucificai-o!” (Crucificai! Crucificai! Crucificai!).

Do “sancta” inefável saí extático, depois de haver experimentado, de forma direta, o tremendo realismo íntimo de todos estes versículos parágrafos acima citados.

Revestido com uma nova túnica de glória, vestimenta talar esplendorosa, saí da grande catedral da alma...

Quão ditoso me senti ao contemplar, dali, o amplo panorama! Então vi o fluir e o refluir de todas as coisas...

Budhi é como um vaso de alabastro fino e transparente, dentro do qual arde a chama de Prajna...

Atman, o Ser, tem duas almas. A primeira é a alma espiritual e é feminina (Budhi). A segunda é a alma humana e é masculina (Manas superior).

O animal intelectual, equivocadamente chamado homem, só tem encarnada, dentro de si, a Essência.

Ostensivelmente, esta última é o Budhata, uma mínima fração da alma humana, o material psíquico com o qual se pode e se deve fabricar o embrião áureo. (veja-se O Mistério do Áureo Florescer).

A fonte e base da alta magia se encontra no desponsório perfeito de Buddhi-Manas, já nas regiões puramente espirituais, ou no mundo terrestre.

Helena significa claramente os esponsais de Nous (Atman-Budhi) com Manas (a alma humana, ou causal), a união mediante a qual se identificam Consciência e Vontade, ficando, por tal motivo, dotadas ambas as almas com divinais poderes...

A essência de Atman, do primordial, eterno e universal fogo divinal, encontra-se contida dentro de Budhi, que, em plena conjunção com Manas causal (alma humana), determinam o masculino-feminino.

A bela Helena de Tróia é a mesma Helena do Fausto de Goethe, Shakti, ou potência feminina do Ser Interno...

Ele e Ela, Budhi-Manas, são as almas gêmeas dentro de nós mesmos (embora o animal intelectual ainda não as tenha encarnadas), as duas filhas adoráveis de Atman (o Íntimo), o esposo e a Esposa eternamente enamorados...

Tal amor tem infinitas correlações, seja nos pares conjugados dos sóis duplos do céu e no da Terra com a Lua; seja no anfiáster protoplasmático das células determinantes, como é sabido, do misterioso fenômeno da cariocinese ou duplicação morfológica da célula una; seja no universal simbolismo das epopéias e de toda a restante literatura, onde o amor ideal entre dois seres se sexo oposto constitui a “alma mater” da produção literária.

Inquestionavelmente, o Sahaja Maithuna, como sacramento da igreja de Roma, repete-se com os gêmeos no acasha Tattwa e continua glorioso com Osíris-Ísis na região de Anupadaka.

Esclareço: Quando citamos a igreja de Roma, coloque-se as letras ao universo e leia-se assim: Amor. Obviamente, o sexo é a igreja do amor.

A teoria das almas gêmeas não implica em perigo algum quando captamos seu profundo significado. O coito químico, a cópula metafísica, resplandece gloriosamente no zênite do ideal, sem a mais leve sombra de impureza...

O legítimo enamoramento nunca está separado do sexo. O ato sexual é, certamente, a consubstancialização do amor no realismo psicofisiológico de nossa natureza.

O desponsório Budhi-Manas só é possível mediante o coito químico. O desfrute sexual é um direito legítimo do homem.

Renato cometeu o grave erro de afirmar, de forma enfática, que a Helena de Simão, o Mago, era uma formosa mulher de carne e osso, a quem o citado mago havia encontrado num lupanar de Tiro e que, segundo opinam seus biógrafos, era a reencarnação da Helena grega.

Tal conceito não resiste a uma análise profunda. Os colégios iniciáticos autênticos ensinam, com inteira clareza, que a bela Helena é Budhi, a alma espiritual da Sexta Iniciação Venusta, a Shakti potencial feminina.
Retirado do livro As Três Montanhas escrito por: V.M Samael Aun Weor






Viajante das Estrelas



VIAJANTE DAS ESTRELAS








Você, que veio das estrelas e deu o grande mergulho no mundo de matéria.
Você, que veio das estrelas e, com o sacrifício de sua própria origem cósmica, se abrigou num invólucro de carne.
Você, que veio das estrelas e abandonou a realidade universal para habitar o mundo de ilusões.
Você, que veio das estrelas, e que agora sente-se estranhamente só, esqueça-se de tudo e entregue-se aos apelos de sua voz interna.
Ouça o que ela tem para lhe dizer, que nada mais é tão importante, nem mesmo os compromissos com que o mundo tenta distrair sua visão cósmica.
Descobrirá que, na verdade, não está só, que são muitos os seus irmãos das estrelas que para cá também vieram para estender a mão e amparar com ombros fortes os passos da humanidade desta difícil época de transição.
Será fácil reconhecê-los, palavras não serão necessárias, e nem mesmo será preciso saber seus verdadeiros nomes.
Saberá encontrá-los pela afinidade de suas energias, pelo chamado de seus corações e pela profunda identificação com seus sentimentos.
Você, que veio das estrelas, sente agora no canto mais íntimo de sua alma, que chegou o momento de encontrar, na Terra, a sua família universal, que chegou o momento do reconhecimento, que chegou o momento da reunião de todas as forças para a realização da missão única de que todos se incumbiram, antes de aqui chegarem.
Abra seu coração, acorde sua consciência adormecida, apalpe seu ser interior, deixe que ele fale, acima de tudo, acima do mundo, acima de todos os conceitos que não lhe permitem existir em toda a sua potencialidade cósmica.
Você, que veio das estrelas, que é todo luz e é todo força, libere-se, que chegou o tempo de abrir as portas para uma nova era.
Você, que veio das estrelas, eterno viajante do espaço, compartilhando agora com tantos outros irmãos uma experiência tridimensional e difícil, não se deixe mais perder em momentos inúteis que lhe trazem apenas solidão, não se deixe mais seduzir pelas falsas luzes do asfalto, assuma sua personalidade cósmica, estenda seus braços e, num único abraço, envolva sua grande família, sua imensa família universal e todos juntos, com plena consciência da unidade de sua origem, cada qual com a sua parcela de colaboração, cumprirão com alegria e coragem o maravilhoso trabalho de conscientização da humanidade para este novo milênio!

Lidando com as Emoções



Jeshua canalizado por Pamela Kribbe

Esta canalização foi apresentada para uma audiência ao vivo, no dia 6 de fevereiro de 2005, em Haarven, Holanda.


O texto falado foi ligeiramente modificado para facilitar a leitura.

Queridos amigos,

Estou encantado de estar com vocês novamente e me comunicar com vocês desta forma. Devo lhes dizer que isto também significa muito para mim. Eu tenho muito carinho por estes encontros, pois, desta forma, Eu posso chegar mais perto de vocês do que a partir do seu próprio plano de realidade.

Mas Eu sempre vivo nos seus corações e Eu espero por momentos do seu tempo, em que vocês estão abertos e suscetíveis à minha energia. A minha energia, a energia Crística que está renascendo nesta época, não é somente minha energia. Ela não é simplesmente a energia de um homem que viveu na Terra numa época: ela é um campo de energia coletivo, do qual vocês fazem parte de uma forma mais profunda do que vocês percebem.

Uma vez vocês fizeram um voto, vocês todos estabeleceram a sua intenção de levar esta energia para a realidade da Terra, de ancorá-la na Terra. Durante muitas vidas, muitos séculos, vocês trabalharam nessa missão. Vocês todos estão no processo de dar à luz a semente Crística que existe dentro de vocês, e Eu estou ajudando-os. Eu fui um precursor, mas a propagação da semente Crística foi um esforço coletivo. Até mesmo a minha vinda à Terra só foi possível graças ao campo de energia que estava presente aqui, criado por vocês. Nós trabalhamos juntos, nós somos uma unidade.

Portanto, Eu sou acessível a todos vocês. Eu não estou exclusivamente disponível para uma única pessoa. Eu estou a serviço de todos vocês.

Hoje Eu quero falar sobre uma questão que os toca profunda e freqüentemente na sua vida cotidiana. É sobre lidar com as emoções.

Na última vez Eu falei sobre as energias masculina e feminina que correm através dos seus campos de energia e chakras. Eu enfatizei a importância de curar os três chakras inferiores, como um dos requisitos para se tornarem inteiros e completos em si mesmos. Eu achei que era importante enfatizar isto, porque alguns de vocês, que anseiam pelo espiritual, têm a tendência de se reservar – tanto em pensamentos, quanto em sentimentos – aos chakras superiores.

O cardíaco, o terceiro olho e o chakra coronário são atraentes para vocês, porque estes centros de energia levam-nos a contatar os reinos mais elevados que são tão naturais para vocês. Mas a verdadeira ruptura interior deve ocorrer agora no nível inferior, na área dos chakras inferiores, mais perto da Terra.

A área das emoções é uma área vital no processo de crescimento em direção à liberdade e à integridade. Vocês são seres espirituais. Vocês vieram de um plano de realidade, onde a densidade e a rotina da realidade da Terra era desconhecida por vocês. Agüentar isto foi difícil.

Através de muitas vidas, vocês tentaram expressar a sua energia cósmica aqui na Terra. E nesta expressão, na canalização da sua energia para a Terra, muitos traumas profundos foram criados. O corpo emocional, que todos vocês possuem, está repleto de ferimentos e traumas. É disto que Eu vou falar hoje.

Qualquer pessoa que está no caminho do crescimento interior sabe da importância das emoções: que vocês não devem reprimi-las, que vocês devem chegar a um acordo com elas, que vocês finalmente devem libera-las. Mas nem sempre está claro como isso realmente funciona.
Primeiro Eu quero fazer uma distinção entre emoções e sentimentos.
Não estou preocupado aqui com termos ou rótulos – vocês podem lhes dar nomes diferentes – mas Eu quero fazer uma distinção entre emoções, no sentido de energias que são essencialmente expressões de mal-entendimentos, e sentimentos ou energias que são uma forma de maior entendimento. Os sentimentos são os seus professores, enquanto as emoções são as suas crianças.

Emoções são energias que têm uma manifestação clara no corpo físico. Emoções são reações a coisas que vocês não compreendem realmente. Pensem no que acontece quando vocês são tomados por um acesso de raiva. Por exemplo, quando alguém inesperadamente fere os seus sentimentos e vocês começam a ficar com raiva. Vocês podem sentir isso muito claramente no seu corpo: vocês começam a sentir a energia ficando tensa em algumas partes. Esta tensão física ou aperto, que segue o choque energético, mostra que há algo que vocês não compreendem. Existe uma energia vindo ao encontro de vocês, que vocês acham que é injustificada. O sentimento de ser tratado injustamente – em resumo, o não-entendimento – é expressado através da emoção. A emoção é a expressão do não-entendimento, é uma explosão energética e uma liberação.

Quando isto acontece, vocês se confrontam com as seguintes escolhas: o que vou fazer com esta emoção? Vou basear meu comportamento atual nela? Vou usar isto como um combustível para as minhas reações a outras pessoas? Ou vou deixar essa emoção aí e basear minhas ações em outra coisa?
Antes de responder estas perguntas, quero explicar a natureza dos sentimentos.
Essencialmente, as emoções são explosões de mal-entendimento que vocês podem perceber claramente no corpo. Sentimentos, por outro lado, são de uma natureza diferente e também são percebidos de forma diferente. Eles são os sussurros da alma, que chegam a vocês através de leves cutucadas, de um conhecimento interior, ou uma súbita ação intuitiva que mais tarde vai se revelar muito sábia.

As emoções sempre carregam algo muito intenso e dramático dentro delas. Pensem nos ataques de ansiedade, pânico, raiva ou tristeza profunda. As emoções dominam vocês completamente e empurram vocês para longe do seu centro espiritual. No momento em que vocês estão altamente emocionais, vocês estão cheios de um tipo de energia que os afasta do seu centro, da sua clareza interior. Neste sentido, as emoções são como nuvens encobrindo o sol.

Com isto, não quero dizer nada contra as emoções. As emoções não deveriam ser reprimidas; elas são muito valiosas como um meio para vocês conhecerem a si próprios mais intimamente. O que eu quero é declarar qual é a natureza da energia emocional: ela é uma explosão de mal-entendimento. As emoções essencialmente tiram vocês do seu centro.

Os sentimentos, por outro lado, levam vocês mais profundamente para dentro de si mesmos, para o seu centro. Os sentimentos são intimamente associados àquilo que vocês chamam de intuição. Os sentimentos expressam uma compreensão mais elevada, um tipo de compreensão que transcende tanto as emoções quanto a mente.
Os sentimentos têm origem num reino não-físico, fora do corpo. É por isso que eles não são tão claramente localizados em um ponto do corpo físico. Pensem no que acontece quando vocês percebem alguma coisa, um ambiente ou um humor, ou quando vocês têm pressentimentos sobre alguma situação. Nessas ocasiões, existe um tipo de conhecimento com vocês, que parece vir de fora, e que não é uma reação sua a alguma coisa externa. Vocês o recebem de fora, mas ele vem “do nada”. Em tais momentos, vocês podem sentir alguma coisa se abrir no chakra do coração.

Existem vários momentos em que esse conhecimento interior vem para vocês. Por exemplo, vocês podem “saber” alguma coisa a respeito de alguém sem ter conversado muito com ele ou ela. Vocês podem perceber alguma coisa a respeito de vocês dois, que mais tarde desempenhará um papel importante no seu relacionamento, mas que não é fácil de ser definido com palavras – “é simplesmente uma sensação” – e com certeza não é entendido facilmente pela mente (Estes são os momentos em que a sua mente se torna cética, dizendo-lhes que vocês estão inventando coisas ou ficando loucos).

Eu gostaria de mencionar uma outra energia que tem uma natureza mais de “sentimento” do que de emoção. É a alegria. A alegria pode ser um fenômeno que transcende o emocional. Algumas vezes, vocês podem sentir uma alegria interna que os eleva, sem uma razão especial. Vocês sentem a divindade dentro de si mesmos e a sua conexão íntima com tudo que existe. Este sentimento pode vir para vocês quando vocês menos esperam. É como se vocês fossem tocados por algo Maior, ou tocassem uma realidade Maior. Os sentimentos não são convocados tão facilmente e parecem vir para vocês “do nada”. As emoções quase sempre têm um causa clara e imediata: um disparador no mundo exterior que “aperta os seus botões”.

Os sentimentos originam-se nas dimensões do seu Ser Superior. Vocês precisam estar quietos internamente, para poder captar esses sussurros do seu coração. As emoções podem perturbar esse silêncio e essa paz interiores. Portanto, é vital que vocês se tornem emocionalmente calmos e curem e liberem as emoções reprimidas. É só através dos seus sentimentos, que os conectam com a sua alma, que vocês podem tomar decisões equilibradas.
Estando quietos e em paz, vocês podem sentir com todo o seu ser o que é certo para vocês, num determinado momento. Tomar decisões com base na emoção é tomar decisões a partir de uma posição não-centrada. Vocês precisam liberar as emoções primeiro e entrar em contato com o seu centro interno, onde existe clareza.

Agora vamos à questão de como vocês podem lidar melhor com as emoções.

Eu disse que “os sentimentos são seus professores e as emoções são as suas crianças”. Os paralelos entre “ser emocional” e “ser como uma criança” são notáveis. Sua “criança interior é a sede das suas emoções. Inclusive existe uma semelhança notável entre a forma com que vocês lidam com as suas emoções e a forma com que vocês lidam com as suas crianças (de verdade).

A criança é sincera e espontânea em suas emoções e não as esconde nem as reprime, até que os adultos a incentivam a fazer isso. Entretanto, o fato da criança expressar espontaneamente as suas emoções não significa que ela vivencia as suas emoções de uma forma equilibrada. Todo mundo sabe que uma criança pode ser levada por suas emoções (raiva, medo ou tristeza) e muitas vezes é incapaz de pôr um fim nelas. Em tais situações, a criança pode quase se afogar nas suas emoções e isto faz com que ela se desequilibre, ou seja, fique fora do seu centro.

Uma das razões para esta emotividade incontrolada é que a criança acabou de sair de um mundo no qual quase não existem limites. Nas dimensões etéricas ou astrais, não há restrições ou limitações como as que existem no reino físico, dentro de um corpo físico. As emoções das crianças geralmente são “reações de mal-entendimento” a esta realidade física. Portanto, a criança precisa de ajuda e apoio, quando ela começa a lidar com as suas emoções. Isto é uma parte do processo de “encarnar equilibradamente” na Terra.

Então, como vocês podem lidar com as emoções, sejam elas as suas próprias ou dos seus filhos?

As emoções não deveriam ser julgadas nem reprimidas. As emoções são uma parte vital de vocês, como seres humanos, e assim elas precisam ser respeitadas e aceitas. Vocês podem olhar para as suas emoções como se fossem seus filhos, que precisam da sua atenção e respeito, e da sua orientação.

A melhor forma de se encarar uma emoção é como uma energia que vem a vocês para a cura. Portanto, é importante que vocês não sejam totalmente arrebatados pela emoção, mas que se mantenham aptos a olhar para ela de uma posição neutra. É importante que se mantenham conscientes. Podemos colocar esta questão da seguinte forma: vocês não deveriam reprimir uma emoção, mas também não deveriam mergulhar nela. Pois, quando vocês se afundam na emoção, quando vocês se identificam com ela completamente, a criança em vocês torna-se um tirano que os desviará do caminho.

A coisa mais importante a fazer com uma emoção é permitir que ela aflore, sentir todos os seus aspectos, mas sem perder a consciência enquanto isso. Tomem por exemplo a raiva. Vocês podem convidar a raiva a estar completamente presente, experienciá-la em diversos pontos do corpo de vocês e, enquanto isso, ao mesmo tempo, vocês ficam observando-a de uma forma neutra. O que acontece, então, é que vocês abraçam a emoção – que é essencialmente uma forma de mal-entendimento – com a compreensão. Isto é alquimia espiritual.

Por favor, deixem que eu explique isto com a ajuda de um exemplo. Digamos que o seu filho tenha batido o joelho na mesa e esteja realmente com muita dor. Ele está perturbado, zangado, berrando de dor, e chuta a mesa, porque está bravo com ela. Ele acha que a mesa é a causadora da sua dor.

Orientar emocionalmente, neste momento, quer dizer que o pai primeiro ajuda a criança a definir a sua experiência:- “Você está bravo, não está? Você está com dor, certo?” Definir é essencial. Assim o pai transfere a raiz do problema da mesa para a própria criança. “O problema não está na mesa. É você que está machucado, é você que está bravo. E, sim, eu entendo a sua emoção!”

O pai abraça a emoção da criança com compreensão, com amor. No momento em que a criança se sente compreendida e reconhecida, sua raiva gradualmente se desvanece. A dor física pode ainda estar presente, mas a resistência da criança à dor, a raiva relacionada com ela, podem se dissolver. A criança percebe a compaixão e a compreensão nos olhos do pai e isso acalma e suaviza suas emoções. A mesa, a causa das emoções, não é mais relevante.

Ao abraçar uma emoção com compreensão e compaixão, o pai muda o foco de atenção da criança do exterior para o interior, e ensina a criança a se responsabilizar pela emoção. Ele está mostrando ao filho que sua reação a um causador externo não é o habitual, mas que é uma questão de escolha. “Você pode escolher a incompreensão ou a compreensão. Você pode escolher brigar ou aceitar. Você pode escolher.”
Isto também se aplica ao relacionamento de vocês com as suas próprias emoções, com a sua própria criança interior. Permitir que as suas emoções aflorem, defini-las e fazer um esforço para compreendê-las, significa que vocês realmente respeitam e tratam com carinho a sua criança interior. Fazer a mudança do “externo” para o “interno”, responsabilizando-se pela emoção, ajuda a criar uma criança interior que não quer machucar ninguém e que não quer sentir-se vitimada. Emoções fortes – seja raiva, tristeza ou medo – sempre têm o componente da impotência, isto é, o sentimento de que vocês são vítimas de algo que está fora de vocês. O que acontece quando vocês não se focalizam nas circunstâncias externas e sim na sua própria reação e na sua dor, é que vocês “demitem” o mundo externo do papel de causador das suas emoções. Vocês já não se importam tanto com o que deu origem à emoção. Vocês voltam-se completamente para dentro e dizem a si mesmos: “Está bem, esta foi a minha reação e eu entendo o porquê. Eu entendo porque eu me sinto deste jeito, e eu vou apoiar a mim mesmo nisto.”

Voltar-se para as suas emoções de uma forma tão amorosa é libertador. Isso requer uma certa auto-disciplina. Liberar a realidade externa do papel de “fonte do mal” e assumir totalmente a responsabilidade significa que vocês reconhecem que “escolhem reagir de uma determinada maneira”. Vocês param de discutir sobre quem está certo e quem está errado, quem é culpado pelo o que, e vocês simplesmente liberam toda a cadeia de situações que ocorreram fora do seu controle. “Agora eu vivencio esta emoção totalmente consciente de que eu escolho fazer isto.” Isto é assumir a responsabilidade. Isto é coragem!

A auto-disciplina, neste caso, é desistir de ser o correto e de ser a vítima indefesa. É desistir de sentir raiva, de se sentir mal-compreendido e de todas as outras expressões da condição de vitima, das quais muitas vezes vocês até gostam (Na verdade, vocês freqüentemente alimentam as emoções que mais os incomodam). Responsabilizar-se é um ato de humildade. Significa ser honesto consigo mesmo, inclusive nos seus momentos de maior fraqueza.

Esta é a auto-disciplina que é solicitada de vocês. Ao mesmo tempo, esta espécie de volta para dentro requer a mais alta compaixão. A emoção que vocês estão sinceramente preparados para encarar como sua própria criação, também é vista com amável compreensão. “Você escolheu a raiva, desta vez, não foi?” – isto pode ser o que vocês vão descobrir a respeito de si mesmos. A compaixão lhes diz: “Está bem, eu posso perceber a razão disto, e eu o perdôo. Talvez se você sentir mais claramente o meu amor e o meu apoio, você não vai sentir-se inclinado a ter essa reação na próxima vez.”

Este é o verdadeiro papel da consciência na auto-cura. É isto que a alquimia espiritual significa. A consciência não luta nem rejeita coisa alguma, ela envolve a escuridão com a percepção. Ela envolve as energias da incompreensão com a compreensão e assim transforma metal em ouro. Consciência e amor são essencialmente a mesma coisa. Ser consciente significa deixar que algo exista e rodeá-lo com amor e compaixão.

Freqüentemente vocês pensam que a “consciência sozinha” não é suficiente para superar os seus problemas. Vocês dizem: “Sei que eu tenho uma emoção reprimida, conheço a causa dela, estou consciente, mas ela não vai embora.”

Neste caso, existe dentro de vocês uma resistência sutil a essa emoção. Vocês mantêm essa emoção à distância, de medo de serem dominados por ela. Mas vocês nunca são dominados por uma emoção, quando vocês conscientemente escolhem admiti-la.
Enquanto vocês mantêm a emoção à distância, vocês estão em guerra contra ela; vocês estão lutando contra a emoção e ela se voltará contra vocês de inúmeras formas. Vocês não conseguirão deixá-la do lado de fora, no fim. Ela se manifestará no seu corpo, como uma dor ou tensão, ou como sentimentos de depressão. Sentir-se abatido ou aborrecido freqüentemente é um sinal claro de que se está reprimindo certas emoções.
A questão é que vocês precisam permitir que as emoções penetrem completamente na sua consciência. Se vocês não sabem exatamente que emoções estão lá, vocês podem muito bem começar sentindo as tensões no corpo de vocês. Isto é uma porta para as emoções. No seu corpo, tudo é armazenado. Por exemplo, se vocês sentem dor ou tensão na área do estômago, vocês podem ir até lá com a sua consciência e perguntar o que está acontecendo. Deixem que as células do seu estômago falem com vocês. Ou imaginem que há uma criança bem ali. Peçam à criança que lhes mostre qual é a emoção predominante nela.

Existem várias maneiras de contatar as emoções que estão dentro de vocês. É vital compreender que a energia que ficou presa na emoção quer se movimentar. Esta energia quer ser libertada e, assim, ela bate à sua porta sob a forma de um problema físico ou uma sensação de estresse ou depressão. Para vocês, é uma questão de realmente se abrir e estar preparado para sentir a emoção.

As emoções são parte da sua realidade terrena, mas elas não deveriam dominar vocês. As emoções são como as nuvens para o sol. Por isso é importante estar atento às suas emoções e lidar com elas conscientemente. Com um corpo emocional limpo e equilibrado, é muito mais fácil contatar a alma de vocês, ou o seu âmago, através da sua intuição.

Na sua sociedade, existe muita confusão a respeito das emoções. Isto é evidente, entre outras coisas, pela quantidade de debates e confusão que existe em torno de como criar seus filhos. As crianças são claramente muito mais espontâneas emocionalmente do que os adultos. Isto cria dificuldades. E se algumas das suas fronteiras morais forem atravessadas? E se a situação sair do controle e surgir o caos? Deve-se disciplinar as crianças ou deixá-las expressarem-se livremente? As emoções delas devem ser controladas, ou não?

O que é importante na educação de uma criança é que ela aprenda a entender as suas emoções; entender de onde elas vêm e assumir a responsabilidade por elas. Com a ajuda de vocês, a criança pode aprender a ver suas emoções como “explosões de incompreensão”. Este entendimento evita que a criança “se afogue” nas suas emoções e saia do controle. O entendimento liberta e a traz de volta ao seu próprio centro, sem reprimir as emoções. Os pais ensinam seus filhos a lidar com as emoções deste modo, ao serem o exemplo vivo disso.

Todas as perguntas que vocês têm a respeito de como lidar com seus filhos também se aplicam a vocês mesmos. Como vocês enfrentam as suas próprias emoções? Vocês são duros consigo mesmos? Quando vocês ficam zangados ou tristes por muito tempo, vocês disciplinam a si mesmos, dizendo “vamos lá, mexa-se e não demore!”? Vocês suprimem a emoção? Vocês sentem que é bom e necessário disciplinar a si mesmos?

Quem lhes ensinou isto? Foi um dos seus pais?

Ou vocês vão para o outro extremo? Isto é, vocês “mergulham” nas suas emoções, não querendo se desapegar dela. Este também é um caso freqüente. Vocês podem ter sentido, durante muito tempo, que eram vítimas de alguma situação externa a vocês, como por exemplo, a sua educação, o seu parceiro ou o seu ambiente de trabalho. Num certo momento, pode ter sido muito libertador entrar em contato com a raiva que estava dentro de vocês, relacionada com coisas negativas que os influenciaram. A raiva pode permitir que vocês se libertem dessas influências, e sigam seu próprio caminho. No entanto, vocês podem ficar tão enamorados da sua raiva, que não queiram mais soltá-la. Ao invés de se tornar uma porta, ela se torna um “modo de vida”. Surge então uma forma de estado de vítima, que é tudo menos curativa. Ela impede-os de se manter verdadeiramente no seu próprio poder. É muito importante responsabilizar-se por suas emoções e não fazer delas “verdades absolutas”. Quando vocês lhes dão o status de verdades ao invés de enxergá-las como “explosões de incompreensão”, vocês baseiam suas ações sobre elas, e isso leva a decisões não centradas.

O mesmo acontece com crianças a quem é dada muita liberdade emocional. Elas “têm acessos de fúria” e ficam incontroláveis; elas tornam-se pequenos tiranos, e isto não está certo. O caos emocional é tão desagradável para a criança como é para os pais.

Em resumo, vocês podem ser, ou muito rigorosos ou muito brandos, ao lidarem com as suas emoções (e analogamente, com os seus filhos). Quero aprofundar-me um pouco mais no modo “brando”, pois esse parece estar mais em uso hoje em dia. Desde os anos sessenta, tem havido uma compreensão coletiva de que suprimir as emoções não funciona, porque isso sufocaria a espontaneidade e criatividade – na verdade, a própria alma. A sociedade produziria crianças obedientes e disciplinadas, que dariam mais importância às regras do que aos sussurros do coração, o que seria uma tragédia – tanto para a sociedade quanto para o indivíduo.

Mas, o que vocês me dizem do outro extremo: justificar as emoções de tal modo, que elas tomem as rédeas e governem a sua vida?

Vocês podem observar, dentro de si mesmos, se existem emoções que vocês alimentam de tal forma, que realmente as enxergam como verdades (no lugar de enxergá-las como o que elas realmente são: explosões de incompreensão). Vocês se identificaram com estas emoções. O paradoxo é que, muito freqüentemente, essas são emoções que lhes causam muito sofrimento. Por exemplo: o estado de vítima (“Eu não posso fazer tal coisa”, “Eu não posso evitar isto”), a liderança (“Eu cuidarei disto”, “Eu dou um jeito.”), tristeza, medo, ansiedade, etc... Todas estas emoções são dolorosas mas, em um outro nível, elas lhes dão algo em que se agarrar.

Vejam a “sensação de vítima”, por exemplo. Pode haver vantagens neste padrão de sentimento. Ele pode dar-lhes uma sensação de segurança. Ele os libera de certas obrigações e responsabilidades. “Não posso evitar isto, não é mesmo?”. Vocês estão sentados num canto escuro, mas lhes parece um canto seguro.

O perigo de se identificar ou “se fundir” com esse tipo de padrão de sentimento por muito tempo, é que vocês perdem contato com a sua própria liberdade verdadeira, com o seu centro íntimo e divino.

Algumas coisas podem ter entrado na vida de vocês, que provocaram, justificadamente, emoções de raiva e ressentimento em vocês. Isto pode ter acontecido na sua juventude, mais tarde, ou até em vidas passadas. É muito importante que vocês contatem essas emoções conscientemente, e percebam a raiva, a tristeza e qualquer outra energia intensamente carregada, dentro de vocês. Mas, num certo momento, vocês precisam responsabilizar-se pelas suas emoções, pois elas constituem as suas reações a um acontecimento externo.

Estar centrado, ser claro e poderoso e espiritualmente equilibrado, significa que vocês assumem a responsabilidade por todas as emoções que estão em vocês. Vocês podem, então, reconhecer a emoção da raiva (por exemplo) dentro de si mesmos e, ao mesmo tempo, dizer: “Esta foi a minha reação a certos acontecimentos. Eu envolvo esta reação com compreensão mas, ao mesmo tempo, eu tenho a intenção de liberá-la.”

Em última análise, a vida não é uma questão de estar certo; é uma questão de ser livre e inteiro. É muito libertador liberar as velhas reações emocionais que acabaram tornando-se um “estilo de vida”.

Pode-se dizer que tudo se trata de um caminho intermediário sutil entre suprimir as emoções e afogar-se nelas. Dos dois lados, vocês foram criados com opiniões e ideais que não estão de acordo com a natureza da alquimia espiritual. A essência do crescimento espiritual é que vocês não suprimem nada, mas, ao mesmo tempo, assumem total responsabilidade por isso.
“Eu sinto isto, eu escolho esta reação, para que eu possa curá-la.” Reivindicar a sua maestria – na verdade, é disto que se trata a minha mensagem de hoje.
Talvez não seja realmente um caminho intermediário, mas um caminho diferente. Trata-se da maestria espiritual. Ao aceitarem tudo que existe dentro de vocês, vocês elevam-se acima disso e tornam-se o seu mestre. A maestria é tanto forte, quanto gentil. Ela é muito tolerante, mas também exige muita disciplina: a disciplina da coragem e da honestidade.
Reivindiquem a sua maestria, tornem-se mestres de todas as porções de emoção que os torturam, muitas vezes pelas suas costas. Entrem em contato com elas, assumam a responsabilidade. Não se deixem levar por feridas emocionais inconscientes, que desviam vocês e bloqueiam o seu caminho para a liberdade interior. É a sua consciência que cura. Ninguém mais pode restaurar o poder sobre as suas próprias emoções, além de vocês mesmos. Não existem ferramentas ou meios externos para tirar essas emoções de vocês. É quando vocês se tornam conscientes delas, com força, determinação e compaixão, que elas são liberadas para a Luz.

Tornar-se inteiro e livre, no nível emocional, é um dos aspectos mais importantes do crescimento espiritual.
Quero terminar dizendo: não tornem isto mais difícil do que é. O caminho espiritual é um caminho simples. Tem a ver com o amor por si mesmo e com a claridade interior. Não requer nenhum conhecimento especifico, nem rituais específicos, nem regras, nem métodos. Todas as coisas que vocês precisam para o seu crescimento espiritual está dentro de vocês mesmos.
Em um momento de quietude, vá para a sua parte sentimental. Deixe que a sua parte sentimental lhe diga o que precisa ser clareado e limpo dentro de você. Confie na sua intuição. Trabalhe nela. Acredite em si mesmo. Você é o mestre da sua própria vida, o mestre do seu caminho único para o amor e a liberdade.
© Pamela Kribbe

FONTE: www.jeshua.net

Tradução para o português: Vera Corrêa
Revisão: Luiz Corrêa






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